Os tiques, hoje são frequentes tanto nas crianças, adolescentes e adultos. Os pais ficam muito preocupados com essa situação. Eles têm total razão. A primeira preocupação está voltada à parte neurológica.
Os pais trazem seus filhos para a terapia quando algo de anormal aconteceu e querem que a criança exprima sentimentos resultantes do incidente.
As crianças quando apresentam os tiques os pais ficam ansiosos e preocupados com os sinais apresentados e muitas vezes, acabam por chamar atenção da criança e piorar a situação.
Lisa, chegou à clínica piscando demais e repuxando a boca. Um gesto assustador. Seus pais estavam muito incomodados, chamavam atenção a todo movimento que ela fazia.
Em conversa com os pais reorganizamos algumas questões do cotidiano de Lisa e solicitei a eles que não chamassem a atenção quando apresentasse o tique.
Assim eles fizeram e em pouquíssimo tempo o tique desapareceu.
Já os adolescentes e adultos ficam envergonhados com a situação devido aos olhares curiosos dos demais e procuram a terapia para receber ajuda.
Ocasionalmente, há necessidade de solicitar um encaminhamento ao especialista para descartar outras gravidades, como por exemplo neurológicas.
Esses profissionais antes mesmo de medicarem promovem alterações significativas no sistema familiar, em especial sobre a rotina do cliente.
Os tiques estão berrando, dizendo algo no qual necessitamos escutar. É importante colocarmos toda atenção.
Os tiques podem ser efeitos de rotinas estressantes, excessos de atividades, escolas autoritárias, ansiedade à espera de passeios, aniversários, exigências familiares com as crianças, adolescentes e até mesmo adultos, devido excesso de comprometimentos.
Visualizações dirigidas, respiração, meditação e conversas podem ser meios seguros para acalmar os tiques, sinais que enviam recados precisos.
A meditação é uma ótima forma de aprender a relaxar, e as crianças são ótimas para meditar.
Após a meditação pode pedir para a criança realizar um desenho, pinturas, etc.